terça-feira, 31 de julho de 2007

Num átimo

"Lembra? Ah, foi tão bom. Que saudade! Nossa, você não mudou nada!"

Era uma simples reunião de amigos. Tá certo, não se viam há muito tempo. Nada mais natural que o papo soasse a naftalina. A inconstância desses encontros faziam-nos especiais. Estava implícito: entrelaçariam suas lembranças, mas, ao ultrapassar a soleira da porta, já na madrugada fria, retornariam a suas vidas, que em nada lembravam aquele passado.

Vale mesmo por aquele instante que suspende o correr do tempo e deixa olhares emocionados se cruzarem e vozes embargadas declamar poesias há muito esquecidas.

4 comentários:

Conrado Giulietti disse...

lindo.

Eli Carlos Vieira disse...

"O que foi felicidade, me mata agora de saudade.
Velhos tempos, belos dias"
(Jovens tardes de domingo - Gal Costa)

Domingos, quintas, ontem, hoje...que sejam!
Desde que sejam!

Bj
:-]


ps.acho que vale colocar depois ao menos um trecho da poesia declamada, não acha?!

Adna Cruz disse...

O bom da saudade é que Ela é a expressão viva de nossas vidas...
E olha que nisso de saudades e lembranças até que a gente é Bão, hein?
Então queridos AMIGOS REVISTOS continuemos assim:
Produzindo o que há de melhor em lembranças e saudades, ou seja, vivendo e entrelaçando nossas vidas
de tal maneira que o destino sempre nos reserve momentos como aquele que, com certeza está eternizado em nossos corações!
Valeu o encontro!!!
Da mesma forma como valeu tê-los como Amigos por todos estes anos!
Com carinho, Adna.

Eli Carlos Vieira disse...

Olá, Kátia!
Bem...se vc não for publicar a poesia em italiano que vc declamou...
Quero que ao menos deixe lá no meus comentários...assim posso ter um pequeno contato com esse tipo de texto (cofesso que de italiano entendo pouco)

A citação de In Extremis, de Bilac, foi muito bem lembrada....
Adoro ele!

Bjin
:-]